Sou.
Vou roubar-te com meus silenciosos versos. Meu corpo é a minha arte.
Desde então tornei-me poesia.
Sou!.
Soa estranho o murmúrio para quem esteve gritando. O inimigo agora é apenas a falta de semântica.
O silêncio tornou-se comum.
O Incomum agora é pensar que algum dia eu cheguei a dizer coisas banais em voz alta. Não me leia em alto tom.
Sou poesia.
Sou expressão.
Sem chances alguma!
Num dizer monótono, o recíproco é apenas a vontade de estar longe, porque juntos, só se fere mais a fera.
Meu corpo é a minha arte.
A poesia compõe-se do ver.
Nota-se.
Veja-se.
Toca-se.
Seja.
Miguel Silva. 8.12.15
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