SOU

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Sou.

Vou roubar-te com meus silenciosos versos. Meu corpo é a minha arte. 

Desde então tornei-me poesia. 
Sou!. 

Soa estranho o murmúrio para quem esteve gritando. O inimigo agora é apenas a falta de semântica.

O silêncio tornou-se comum. 
O Incomum agora é pensar que algum dia eu cheguei a dizer coisas banais em voz alta. Não me leia em alto tom.

Sou poesia.
Sou expressão.

Sem chances alguma!
Num dizer monótono, o recíproco é apenas a vontade de estar longe, porque juntos, só se fere mais a fera.

Meu corpo é a minha arte.
A poesia compõe-se do ver.

Nota-se.
Veja-se.
Toca-se.
Seja.

Miguel Silva. 8.12.15

Alexandre Miguel

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Mineiro, Belo Horizonte. Estudante de Letras na UFMG. Aspirante a professor e poeta nas horas vagas. .

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